quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Intervenções na Escola Técnica Ernesto Dornelles - PIBID


Em vinte de setembro deste ano, iniciei observações em sala de aula da turma do curso técnico em Design de Interiores da Escola Técnica Ernesto Dornelles, juntamente com outra colega do PIBID Artes Visuais – Ufrgs. Assistimos às aulas de história da arte relacionadas com o imobiliário, desde o Egito Antigo aos tempos atuais. No mês seguinte, as alunas apresentaram uma pesquisa e debate, em grupo, sobre os tipos de móveis utilizados em diversas épocas da história. Seguindo o desenvolvimento das aulas, elaboramos três intervenções consecutivas sobre os ornamentos, propondo uma visita guiada pelos espaços da escola, no primeiro dia, cinco de novembro, mostramos o mosaico da fachada,  bem como as colunas, os vasos com relevos, a estrutura da escada em ferro, entre outros ambientes e seus adornos, explicando os estilos e períodos históricos. 





Seguimos a apresentação em sala de aula com slides, livros e  polígrafo elaborado pela professora, iniciando com a história dos ornamentos, os tipos, as formas orgânicas, seus símbolos e significados.


                   
                      

Em doze e dezenove de novembro realizamos as intervenções práticas, onde cada aluna criou um ornamento contemporâneo baseado no período histórico pesquisado,  por exemplo: faixas decorativas adornando paredes, detalhes em móveis, cortinados, forros, tapetes, espelhos, etc.








No final dos trabalhos, elas construíram um mural individual com os desenhos técnicos, os esboços, uma pequena descrição do ornamento e do período histórico, para a exposição do PIBID realizado entre os dias 23 de novembro a 03 de dezembro, no saguão da Faculdade de Educação – Ufrgs. O trabalho foi um desafio, tanto para a turma, quanto para nós, das Artes Visuais, e  uma satisfação ver o empenho das alunas em aplicar seus conhecimentos teóricos na construção técnica. 

Montagem da exposição:

         




sábado, 15 de dezembro de 2012

Atividade interdisciplinar, uma questão de atitude.


O que esta imagem lhe diz?




Esta fotografia, de um tronco queimado, é uma das imagens utilizadas pelo grupo composto por três colegas do curso de Letras, uma da Biologia e outra, juntamente comigo, das Artes Visuais - UFRGS, com o objetivo de tratar sobre a arborização de Porto Alegre num projeto interdisciplinar. Pensando em interdisciplinaridade como uma atitude de abertura, onde o conhecimento individual deve ser sociabilizado com os outros saberes, através do encontro e do diálogo, nossa primeira reunião foi um desastre. Justamente por falta desta integração: não nos entendíamos, diria que não nos ouvíamos. Não percebíamos que estávamos cada qual com sua subjetividade, ali de frente, num coletivo a fim de unir os conhecimentos e agrupá-los numa proposta em comum.

“A atitude interdisciplinar nos ajuda a viver o drama da incerteza e da insegurança”. Possibilita-nos um passo no processo de libertação do mito do porto seguro. Sabemos o quanto é doloroso descobrirmos os limites de nosso pensamento, mas é preciso que façamos. (Japiassú, 1976)

Na intersubjetividade desse processo ocorre o encontro, o diálogo, a interação e nosso grupo não conseguia esse elo, nem nas duas seguintes reuniões foi possível. Estava sendo muito dificultoso colaborar e relacionar as sugestões dadas, reconhecendo este o maior desafio, onde a impotência e a falta de perspectiva em seguir, bateram de frente. Mas continuamos, e  a roda girou,  giramos juntas...assim como diz o ditado, (citado no trabalho por ser o título de uma das obras escolhidas para debate), Tempora mutantur, nsa et mutamur em illis: "os tempos mudam e, nós mudamos com eles."

“O senhor... mire , e veja: o mais importante e bonito do mundo, é isto: que as pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas - mas que  elas vão sempre mudando. Afinam ou desafinam, verdade maior. É o que a vida me ensinou. Isso me alegra montão.” 
                                                      (Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas, 1956)

Assim o grupo seguiu... Em nossa última discussão conseguimos nos afinar, e muito bem, decidimos os objetivos, as bases teóricas que usaríamos para embasar nosso tema, elaboramos o texto e as atividades a serem apresentadas. Via correio eletrônico fomos acrescentando ideias e imagens, concluindo  um projeto integrado, e com abrangência futura para inclusão da Geografia, da História, das Ciências Sociais e da Filosofia. Nossa exposição será dia vinte de dezembro para o grande grupo e professora, aguardando com entusiasmo a presença de todos.


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Primeiros passos nas TIC's...


Oi Cissa,
Este é o meu primeiro e-mail, e pra ti, hehe...
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Beijos
Fabiana


Em tom descompromissado e alegre, iniciei nas TIC's, não recordo bem a época, acredito no ano de 1999, tardio não!? Sempre fui arredia, ou, talvez, antiquada às novidades da tecnologia, não dispenso uma conversa face a face, o tato de um bom livro ou de um disco, para alguns é inacreditável eu possuir fitas cassetes e rodá-las no toca-fitas, ou mesmo enviar cartões, aprecio muito tudo isto. Mas, com a demanda e as exigências do mundo contemporâneo, foi inevitável o envolvimento com o virtual e as diversas mídias, das quais me aventurei, primeiramente, no correio eletrônico, enviando meu primeiro e-mail, citado, parcialmente, no início desta narrativa, para após fazer uso das redes sociais, tais como o Orkut, Facebook, Pinterest, Blogspost e Pbworks.  Como não poderia deixar passar, utilizei os softwares básicos presentes no nosso cotidiano: word, excel, paintbrush, etc. Cheguei, no final dos anos 80, a participar de um curso sobre linguagem Basic de programação, mas, por favor, não me perguntem nada a respeito, sinceramente não sei como concluí o tal curso e fui aprovada... No entanto, o primeiro software que iluminou meus olhos foi o Corel Draw, pelo fato de trabalhar, na época, com arte final e serigrafia. Pesquisas utilizando google, wikipedia e o youtube, na busca por vídeos, da música à culinária, sim, gosto de cozinhar, jogos, imagens, projetos pedagógicos, leituras, fixaram-me nesta jornada tecnológica e, confesso, gosto destes recursos e  poder usá-los consciente e satisfatoriamente. Enfim, é inegável a importância das TIC's na atualidade, assim como, seu uso na educação, querendo ou não, entrei na era digital e, uma das conseqüências é este texto, expondo minhas primeiras experiências com o computador e a internet num blog. 


quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Usando a tecnologia no ensino


Pensando sobre o assunto da aula, o uso da tecnologia na educação, me veio este exemplo: uma maneira de motivar os alunos para a história da arte, com possibilidades  atuais e divertidas com o vídeo 70 million, Hold your horses.




Faz uma paródia sobre as mais famosas obras de arte.
Usado na disciplina de pintura no 1º semestre do curso de Artes Visuais, a proposta foi pesquisar sobre uma delas e fazer uma releitura. Meu trabalho abordou a tela:  Nascimento de Vênus de Botticelli, com seus símbolos e significados.


O Nascimento de Vênus, Botticelli



Minha releitura: acrílica sobre tela, tecido, papel crepom e pasta de modelagem.


Tirinha de Gaturro



Gosto muito desta tirinha, penso que ilustra, parcialmente, o texto sobre identidade e diferença.





Portas Abertas - UFRGS (maio de 2012)




Oficina: Mateando na Cultura Gaúcha
Resgate do patrimônio artístico e história do Parque Farroupilha e entorno, a partir de uma roda de chimarrão.

No dia 12 de maio deste ano, num sábado das 10 às 12h, aconteceu a oficina Mateando na Cultura Gaúcha, no programa UFRGS Portas Abertas, ministrada pelos bolsistas Charles Kray, Fabiana Branchina, Guadalupe Rausch Tomazzoli e Raquel Orio, sob coordenação da Professora Doutora Paola Zordan. Com a presença de oito inscritos, iniciou-se o trabalho na sala 601 da Faculdade de Educação, com apresentação da história da erva mate, da cultura  e a lenda do chimarrão por Guadalupe, através de data show, em seguida, abrimos a roda de chimarrão com a apresentação do grupo. Após, nos dirigimos à Escola Flores da Cunha, localizada próximo ao Parque Farroupilha, a fim de apresentarmos as telas gigantes das obras retratando, uma delas, a Chegada dos Açorianos e falarmos sobre a arquitetura do prédio, principalmente sobre as colunas jônicas da fachada, por Raquel. Seguimos até a Rosa do Ventos, com a explicação da Professora Paola, até o Recanto Europeu com a mostra do Pergolado Romano e Chafariz Francês por mim. No Recanto Oriental, Guadalupe falou sobre o Templo Budista. Finalizamos o trajeto passando pelo Roseiral e o Laçador. Fechamos a oficina com muita satisfação pelo retorno positivo dos participantes.

Fotos por Paola Zordan